Quando a Rede Ganha Vida: do Big Bang da Conectividade ao Mundo Pequeno
Nos últimos dias tenho mergulhado no Capítulo 3 do Network Science Book , e cada seção tem aberto novas formas de entender como as redes funcionam. Ontem registrei minhas descobertas sobre distribuições de grau, limiares críticos e o momento em que uma rede “ganha vida”. Hoje, avancei para três conceitos fascinantes: 1. O fenômeno do Small World A ideia central é simples: a distância média entre dois nós em uma rede aleatória cresce de forma logarítmica com o tamanho da rede. Em uma rede com grau médio ⟨k⟩, o número de vizinhos acessíveis cresce exponencialmente : Distância 1 → ⟨k⟩ vizinhos Distância 2 → ⟨k⟩² vizinhos Distância 3 → ⟨k⟩³ vizinhos Isso explica porque, mesmo em redes gigantes, conseguimos atravessar de um nó a outro em poucos passos — o famoso “seis graus de separação”. Surpresa: Nossa intuição vem de redes regulares ( lattices ), onde as distâncias crescem polinomialmente: N 1 / d N^{1/d} Em 1D, d m a x ∼ N d_{max} \sim N . Em 2D, d m a x ∼ ...